história
Num sábado de sol no finalzinho das férias de 99 tive uma ideia brilhante para uma história, corri com minhas perninhas curtas de criança de 5 anos e fui em busca de uma pessoa que pudesse escrever tão rápido quanto as ideias da história passavam pela minha cabeça.
A história daquele dia está guardada entre as muitas outras que precisaram de auxílio de um adulto ágil na escrita até que eu pudesse tomar a caneta em mãos e escrever das piores às ideias que eram geniais (mesmo que a sensação de genialidade durasse 5 minutos).
21 anos depois, no início das férias escolares do meio do ano, a relatar_se surgiu com a mesma vontade efervescente de tirar ideias da cabeça e colocá-las no papel, na tela, no mundo sensível.
Em um curto tempo, o processo das ideias que vêm rápido e devem ser expelidas antes que se vão outras pessoas cheias de ideias em seus próprios tempos foram se juntando e a empresa foi se recheando de invenções, histórias e cenas.
Somos pessoas muito diferentes com uma ligação muito forte: um amor por gatos e contar histórias.
Histórias que são uma expiração de reflexões e desejos internos, estórias de cinema, de teatro, de livro, de movimento que falam do outro na forma do “eu”, estórias que relatam a nós mesmos (mesmo que o nós também seja você, que lê esse texto).
nosso sul
Nossas tendências suleadoras (nunca o norte, sempre o sul) se encaixam num anseio grande de um fazer cultural leve, com afeto e carinho pelos profissionais que embarcam nos projetos conosco, tendo como destino final a felicidade dos envolvidos. A leveza vem por meio de salários justos, jornadas de trabalho flexíveis, menores, adaptadas e da boa convivência entre todos, com respeito e um tratamento humanizado, refúgios de um universo hostil.
Nossos projetos se preocupam com o processo e com a sensação de todos envolvidos, queremos abraços, cafunés, brigadeiros e trabalhar tomando sorvete. Não somos e nunca seremos máquinas de fazer _______ (insira aqui uma atividade): a intenção de utilitarismo de qualquer obra foge da sua razão de ser. Por isso, contamos histórias que nos chegam rompendo a velocidade da luz, mas que passaram uma eternidade para serem geradas até que chegassem na ponta do lápis e um dia saíssem do mundo das ideias.
eu
![ac-nicolau](https://relatarse.com/wp-content/uploads/2022/11/ac-nicolau.jpg)
Nicolau
Nasci na primeira metade da década de 90, entre películas fotográficas, uma filmadora vhs e pilhas gigantes de livros, me via entre receber e contar histórias. Cresci (só de idade) e comecei a trabalhar com escrita e cinema desde a segunda década de 2000. Hoje em dia escrevo histórias, faço filmes, tiro fotos. Sou diretor, produtor, escritor, tomo café no copo americano e amo quiabo com um bom tempero. Muita coisa mudou, mas ainda uso as mesmas ferramentas analógicas para contar histórias em um mundo digitalizado.
comigo
![cristian](https://relatarse.com/wp-content/uploads/2022/11/cristian.jpg)
Cristian Lampert
Nasci bem ao sul do Brasil, onde as pessoas falam cantando e usam “mandar” como sinônimo de “pedir”. Ainda criança, a arte do teatro me pegou e não largou até hoje. Fiz algumas coisas na universidade, sempre focado no teatro. Vivo em Brasília, me multiplicando em produção, atuação, direção, escrita e o que mais me interessar. Amante das artesanias, me aventuro a costurar, cozinhar e fotografar de vez em quando. Já paguei mais de um aluguel revisando textos, embora não seja formado em letras. Na relatar_se, cuido dos assuntos teatrais, além de trabalhar com produções em cinema e literatura.
![RaquelCampos](https://relatarse.com/wp-content/uploads/2022/11/RaquelCampos.jpg)
Raquel Campos
Nasci em Brasília/DF e morei lá a minha vida inteira, o que talvez tenha sido tempo demais. Recentemente, no entanto, consegui explorar outros territórios e me firmei em São Paulo. Sou professora de literatura e poeta, tenho doutorado em literatura pela UnB e pós-doc em estudos literários pela UFSCar. Publiquei a plaquete 5 poemas pela Galileu Edições em 2020 e o livro Sad Trip em 2021 pela Corsário-satã. Para além da produção acadêmica, a escrita de poesia tem me consumido mais tempo. Trabalho, na relatar_se, com a parte editorial, selecionando autores para publicação e participando dos projetos de livros e da série Escritas em Pauta, com entrevistas a diferentes escritoras.
![manu](https://relatarse.com/wp-content/uploads/2022/11/manu.jpg)
Emanuel Lavor
Nasci em Natal, uma cidade do nordeste árido, tocada pelo mar. Cresci entre Rio Branco, no norte amazônico do Brasil, e Brasília, a capital, no coração do cerrado. Um arsenal geográfico-cultural-afetivo tão diverso é o ponto de partida para a forma como enxergo o mundo e o que busco reproduzir através do que faço. Escorpiano multifocal com lua em gêmeos, além de me dedicar ao cinema, sou ator, fotógrafo analógico e professor de yoga – mundos que relatam_se.
“A fim de escrever bem, você tem que esquecer a gramática” – Tarkovsky
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